Saturday, March 01, 2008

Sete rosas e uma jura

[...]
Como se fosse gentil, ele me ofereceu sete rosas e uma jura de amor eterno. Jurou de pé junto que nunca iria se afastar de mim. Eu, como se fosse ingênua, acreditei e depositei naquele gesto o meu sonho de sonhar acordada.
A jura foi esquecida.
O amor foi momentâneo.
E as rosas apodreceram.
[...]

7 comments:

marimagno said...

ah! é que ele é novo.

e não é bonito que nem o seu...


gosto de te ler.
eu volto sempre.

R Lima said...

Que tríade suscinta e mordaz... jura esquecida, amor momentâneo.. rosas apodrecidas.

Abçs,




Texto de hoje: tUdo oU nAda...

Visite e Comente... http://oavessodavida.blogspot.com/

O AveSSo dA ViDa - um blog onde os relatos são fictícios e, por vezes, bem reais...

Bárbara Lemos said...

Estou encantada com os teus textos. Tuas palavras têm uma intensidade com a qual me identifico e muito. A dor que vês no amor, somos dois a vê-la. Ou a senti-la. Quem sabe?
É sempre assim...

Beijo meu, moço.
Voltarei outras vezes.

Anonymous said...

No entanto, enquanto vivas, foram belas...

majv said...

sempre é assim, até o amor eterno não dura para sempre
a rosas sempre apodrecem
mais poético que o amor é dor que vem depois dele
bju**

Morganna said...

'A dor que vês no amor, somos dois a vê-la. Ou a senti-la.' [2]

merece um livro de contos esse blog. e eu quero um autografado. =D

Anonymous said...

Me fez lembrar, por mais estranho que pareça, a cantiga de criança Ciranda.

"O anel que tu me destes era vidro e se quebrou o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou"
O amor é esquecido
O amor é momentaneo
O amor apodrece!

Beijos