"Sei que não há nada de mais raso que o nosso amor
Sei também que nada irá se colocar aos nossos pés"
Sei também que nada irá se colocar aos nossos pés"
Ela nunca foi amada, mas já se declarou amante das histórias de amor que não vivenciou. Ela é programada a não se interessar: pela madrugada, mesmo iluminada, pela liberdade menos alcançada, pelas confissões má-intencionadas, pelas confusões sempre equivocadas, pelas orações que não levam à nada, pela solidão por ela provocada, pela perdição nunca encontrada, pela rendição tão bem planejada, pelo seu perdão pelas mil facadas...
Foi acostumada à sempre se esconder, à nunca dar risada, à nem sequer sonhar com as coisas mais banais, com os homens mais bonitos, com as dobras do infinito e as sobras do Paraíso.
Essa é a doce Bárbara que se encanta quando se perde e quando se acha nos quatro cantos desse mar confuso e salgado.
Essa é a doce Bárbara que se encanta quando se perde e quando se acha nos quatro cantos desse mar confuso e salgado.