[...]
Toda crise se torna pequena e distante quando se tem, ao lado, um grande amor.
É amor, parece que a crise também afetou o nosso amor. Até nas palavras economizamos. Não falamos mais bom-dia nem boa-tarde e o boa-noite agora só é dito por falta do que dizer antes de dormir.
Perdemos o hábito de ganhar uns minutos a mais com os afagos diários – tão necessários. O café da manhã foi esquecido. O chá da tarde foi deixado de lado. A troca de olhares está menor e o toque está cada vez mais distante.
É amor, parece que a crise também afetou o nosso amor. Reduzimos os gastos, os gestos, os afagos, os apelos. Cortamos pela metade os elogios, as ofensas, os segredos, as conversas telefônicas, as carícias virtuais e não usamos mais códigos, só nossos, para dizer um pro outro o que só nós entendemos.
Ajustamos alguns valores. Questionamos o quanto custa ser feliz. Pagamos as últimas contas não-pagas. Apagamos as luzes. Fizemos pequenos cálculos e vimos que é impossível viver sem um grande amor.
É amor, parece que a crise também afetou o nosso amor. Até nas palavras economizamos. Não falamos mais bom-dia nem boa-tarde e o boa-noite agora só é dito por falta do que dizer antes de dormir.
Perdemos o hábito de ganhar uns minutos a mais com os afagos diários – tão necessários. O café da manhã foi esquecido. O chá da tarde foi deixado de lado. A troca de olhares está menor e o toque está cada vez mais distante.
É amor, parece que a crise também afetou o nosso amor. Reduzimos os gastos, os gestos, os afagos, os apelos. Cortamos pela metade os elogios, as ofensas, os segredos, as conversas telefônicas, as carícias virtuais e não usamos mais códigos, só nossos, para dizer um pro outro o que só nós entendemos.
Ajustamos alguns valores. Questionamos o quanto custa ser feliz. Pagamos as últimas contas não-pagas. Apagamos as luzes. Fizemos pequenos cálculos e vimos que é impossível viver sem um grande amor.
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