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Ao abrir as suas pálpebras, talvez você não me veja mais da mesma maneira, nem da mesma forma. Não que eu esteja diferente. Não que eu tenha crescido. Não que eu tenha envelhecido. Não que eu tenha mudado. As coisas é que estão diferentes. As coisas é que estão crescendo. As coisas é que estão envelhecendo. As coisas é que estão mudando. E nessas mudanças, parece ter nascido um espaço entre nós. Um espaço invisível, sem borda, sem contorno, sem limites. Um espaço ainda vazio. Um espaço que, como todo espaço vazio, aguarda ser preenchido. Eu me sinto, às vezes, como esse espaço vazio. Será que você está pronta para me preencher? Por favor, não responda.
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8 comments:
essa será sempre uma resposta dificil...
Pedro,
Mais difícil que dar a resposta, pra mim seria encarar a resposta -- e a pessoa que responderia.
Eu também sinto falta de ser preenchido. Por isso, me identifiquei muito com o seu texto.
Abração!
Pra onde eu mando a foto?
Beijoca.
Às vezes é melhor a ausência da resposta mesmo [principalmente quando já se sabe qual será ela].
Beijo pro'cê, Pedro.
Nem precisa responder. Quem sabe um abraço preenche o ar vazio entre vocês?
Beijos.
(te mando a foto e te adicionei no msn).
você escreve realmente muito bem... tenho lido teu blog desde que me indicaram e amei esse...
se quiser ou puder dá uma olhada no meu blog também...
obrigada por ler meu blog!
foi o jan quem me falou do teu blog sim, e realmente adorei... aliás, acabei de colocar um link pro teu blog.
beijos,
Liz
Adorei esse final...
beijos
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