Senti que você não queria conversar. Mas mesmo assim falei. Contei como foi o Tempo sem você. Contei como foi levantar sem te ver. Contei que vi filmes, visitei museus, passeei por caminhos vazios, encontrei desconhecidos – que permanecerem desconhecidos. Desconversei com pessoas inúteis, me entreguei pra sentimentos desnecessários, desvirginei paixões efêmeras, me encantei com situações perversas, questionei religiões diversas, tropecei em covas abertas, condenei inocentes, perdoei culpados, enganei meus princípios e aceitei, inconseqüente como sempre, as conseqüências que nunca vieram.
[...]
5 comments:
ai, que bom que tu voltou.
ar mais leve agora. ainda que os futuros sejam inconseqüentes.
e é sempre bom te ler.
Ah, essa falta de conseguência, essa ausência... Não a suporto. Que morramos, pois, em única conseguência.
É mesmo assim...Existem os que não conversam,numa presença meio ausência... Mas há muito a ser dito...
existem coisas que não se completam sem outras...
amei o blog
Quase minha vida aí no texto. Muito bom.
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