Saturday, June 30, 2007

O sóbrio e a desequilibrista

Ele acreditou na força do amor,
Caiu como uma pedra fraca ao seu dispôr,
Não se levantou e ninguém o ajudou...
Até se perguntou se ele havia se drogado.

Ele foi beber num canto desse bar
Um copo de licor com um pouco de sei lá
A vida é tão amarga quando se ama o mesmo amor
Mas ao mesmo tempo ela é doce e te faz rir!

Ela foi buscar a sorte em Paris
Atravessou o mar, a vida assim quis
Deixou o seu amor distante e infeliz
E nunca mais sonhou o sonho de ser atriz

As ruas estão cheias de saudades
E as velhas catedrias não lembram as daqui
Falava em bom francês: je ne sais pas parler
E um coro de burguês cantava bem assim :
"Merci beaucoup mas chère jeune fille;
Tu es jolie mais je m´en fou"

Um samba e um rock ou uma bossa meio velha
Cantava e tocada por uma moça bem mais nova
Imaginando um dia ser uma dessas loucas infelizes
Que animam os cabarés...

Um banco, um jornal e um velho a consumir
Um pombo e um bêbê e um homem a cuspir
As dores de um casal que se ama e não se vê.

2 comments:

Claudia said...

Olá! Muito belos os seus textos! Ha um tempo venho dando uma olhadinha por aqui, mas só agora tive coragem pra comentar. Parabens pelo seu talento!

Bjs!

Raven said...

oi pedro!

valeu pelo comentário no meu blog! gostei bastante da sua banda e realmente lamentei não ter podido baixar todos os mp3's que tem no my space. mas aí vc me adicionou no orkut e eu vi a página de vcs no trama virtual. agora consegui baixar as músicas! :)
valeu mesmo assim pela gentileza!

estou esperando pelo EP de vcs e gostaria muito de assistir ao próximo show!

beijo! :)